sexta-feira, 25 de julho de 2008


Agricultura Biológica

Agricultura biológica
Os alimentos orgânicos ou biológicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas. A agricultura biológica, de um modo geral, respeita o ambiente no seu todo. Os eco-produtos são potenciadores de uma vida mais saudável pelas suas qualidades nutricionais e isenção de resíduos tóxicos. De há algum tempo para cá tem-se registado uma crescente procura de produtos que actualmente designamos de ecológicos, biológicos ou eco-produtos, por privilegiarem o ambiente e potenciarem uma vida saudável.Há poucos anos atrás não se pensava em tal coisa. Mas a sociedade alterou-se e com ela o ambiente que nos rodeia. O Mundo cresceu e adoptou um estilo de vida egocêntrico em que se privilegiam o conforto, a abundância e a celeridade de qualquer serviço ou bem. Com isto é sobejamente conhecida a degenerescência da qualidade ambiental e dos materiais que esse mesmo ambiente nos pode oferecer. Assiste-se a um decréscimo das práticas tradicionais. Na sociedade actual pratica-se a agricultura intensiva para tentar fazer face à concorrência do mercado competitivo. Existem por isso alguns obstáculos de índole económico-social à implementação rigorosa da agricultura biológica. Embora os apoios financeiros estatais à agricultura biológica sejam cada vez maiores, são ainda insuficientes, levando os agricultores a perderem rendimentos e com isso, muitas vezes, a desanimar por dificuldades de subsistência inerentes a estas situações. Na base da obtenção de um produto de agricultura biológica estão vários pressupostos e critérios de extrema importância. Tais critérios privilegiam a preservação da natureza sob todas as suas vertentes. A agricultura biológica deve ter em atenção que o "fabrico" do produto não envolva um consumo exagerado de matérias-primas não renováveis, até que minimizem a quantidade de matérias necessárias à sua produção e verifiquem se estes podem ser reciclados, reutilizados ou reconvertidos. O produto não deve envolver no seu processo de fabrico grandes quantidades de energia, optimiza-se o produto no plano energético. O agricultor e o comerciante, ao exporem estes produtos no mercado, deverão reduzir o mais possível a embalagem, utilizando embalagens normalizadas, produzidas com materiais que requeiram uma quantidade mínima de energia e que permitam múltiplas finalidades. Deverá ser evitada a utilização de substâncias que sejam nocivas para o ambiente, bem como se devem procurar substitutos para elas. Além disto, devem ser tidos em consideração os aspectos ecológicos na escolha de materiais e equipamentos, e ao mesmo tempo visar a sua normalização, de modo a reduzir o número de peças utilizadas. No que se refere à maquinaria necessária à prática agrícola devem desenvolver-se produtos de maior longevidade, quer a nível funcional, quer a nível estético, e de mais fácil reparação e manutenção. Actualmente a agricultura biológica é praticada em quintas biológicas e também por particulares. Segundo a AGROBIO, a composição de produtos hortícolas biológicos comparativamente com produtos fertilizados com adubos químicos apresenta:+ 18% de potássio+ 18% de proteínas+ 77% de ferro+ 10% de cálcio+ 13% de fósforo.

Recolha de Embalagens Subiu 22%

Sociedade Ponto Verde recolheu 245 mil toneladas destes resíduos
Recolha de embalagens subiu 22 por cento no primeiro semestre de 2008
23.07.2008 -"PÚBLICO"

No primeiro semestre deste ano, a Sociedade Ponto Verde recolheu 245 mil toneladas de resíduos de embalagens, mais 44.503 toneladas do que no mesmo período no ano passado, um valor que significa um aumento de 22 por cento.O papel/cartão foi o material mais recolhido, com 115.398 toneladas (contra as 88.942 do período homólogo), seguido do vidro, com 74.299 toneladas (contra as 66.642). O plástico foi o material que registou maior aumento na recolha, com 26.826 toneladas (contra as 13.227).Com tendência decrescente surgem o metal – dos 16.635 recolhidos em 2007 passou-se para apenas 16.507 (queda de 0,7 por cento) – e a madeira – de 16.016 caiu para 12.935 toneladas (queda de 19,2 por cento).Segundo a Sociedade Ponto Verde, em 2007 registou-se um aumento de retomas na ordem das 94 mil toneladas em relação a 2006, acabando o ano com 464 mil toneladas retomadas.Actualmente, o Sistema Ponto Verde abrange 99,7 por cento da população portuguesa, 99,3 por cento do território nacional e 97,4 por cento dos concelhos. No ano passado, 63 por cento dos lares portugueses separavam resíduos para a reciclagem.Todos os anos, cada cidadão europeu deita fora em média 3,5 toneladas de resíduos sólidos urbanos. No total, a União Europeia produz anualmente 1,3 mil milhões de toneladas de lixo. Mais de metade (67 por cento) acaba queimado ou em aterros.A Directiva Quadro dos Resíduos está a ser revista e a 16 de Junho foi aprovada pelo Parlamento Europeu. Esta revisão fixa novas metas: em 2020 cada Estado membro deve reciclar 50 por cento dos resíduos sólidos urbanos e 70 por cento dos resíduos de construção e demolições.