segunda-feira, 22 de junho de 2009

Proprietários de Furos com Meios de Extracção Inferiores a 5 cavalos Isentos de Licenciamento

"Lei dos Poços"

Apenas os proprietários de furos com meios de extracção poderosos, acima dos 5 cavalos (cv), necessitam de uma licença de utilização. Os restantes – cerca de 99 por cento dos casos – estão isentos dessa obrigação. O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, responde assim às preocupações manifestadas por um grupo de agricultores de Bragança, que criou mesmo a Associação Nacional de Proprietários de Poços, Furos e Captações de Água para travar aquela que é já conhecida como a “Lei dos Poços”.
O uso de meios com 5cv permite extrair 110 metros cúbicos de água por hora, num poço com 10 metros de profundidade. Esta é uma fasquia «muito alta, associada a grandes projectos hidroagrícolas», pelo que são mais susceptíveis de ter um «impacte significativo na qualidade das águas», esclarece Nunes Correia. No caso de valores de extracção muito elevados – de mais de 16,600 mil m3/ano, os proprietários ficam obrigados ao pagamento de uma taxa anual de 10 euros, um valor que aumenta proporcionalmente.
Manifestando-se «surpreendido» com a interpretação «absolutamente errónea» que foi feita da lei, Nunes Correia explicou esta tarde, em conferência de imprensa, que «as captações antigas não têm de ser comunicadas às Administrações de Região Hidrográfica (ARH) se os meios de extracção tiverem menos de 5 cv».
Essa comunicação é facultativa e permite apenas assegurar os direitos que assistem ao proprietário no caso de um vizinho pedir a abertura de um furo nas imediações do terreno. De igual modo, se não for feita, não implica o pagamento de qualquer coima. Em tom irónico, o ministro garantiu que «quem tirar um balde de água para dar de beber ao gato não precisa de licença».
Captações novas também não pagam
Em relação às captações novas, a comunicação deixa de ser facultativa, mas não exige qualquer pagamento. «Quem abrir um furo onde não tenha meios de extracção superiores a 5cv tem apenas que dar conhecimento às ARH», sublinha o governante.
No caso de possuírem meios com mais de 5cv de potência, os proprietários das captações devem regularizar a situação, obtendo na ARH correspondente à área em questão uma autorização para o uso dessa água, até 31 de Maio de 2010. No entanto, dado que «a generalidade dos meios de captação que as pessoas têm nos seus furos particulares ou poços não ultrapassa 1 cv, estarão isentos de licenciamento cerca de 99 por cento dos casos», refere.
Fonte" AmbienteOnline"

domingo, 14 de junho de 2009

Normas - Resíduos Perigosos Fitofarmacêuticos

Procedimentos obrigatórios a seguir por agricultores e utilizadores que usam fitofarmacêuticos (fungicidas, sistémicos, herbicidas, pesticidas etc.. A embalagem vazia de produtos fitofarmacêuticos é um resíduo perigoso, pelo que o utilizador está obrigado a seguir os procedimentos indicados no rótulo do produto quanto aos resíduos de embalagens gerados na sua exploração agrícola. Estes procedimentos, dada a perigosidade dos produtos, são determinados em função do tipo de produto, do tipo de material da embalagem e do seu tamanho ou capacidade:


Recomendações gerais


Nunca deite as embalagens vazias:
-Nos campos (terrenos de cultura ou incultos);
-Nos rios, ribeiros ou valas;
-Nos contentores de resíduos urbanos.
-Nunca se desfaça das embalagens vazias de forma descuidada;
-Nunca queime as embalagens na exploração agrícola ou em qualquer outro lugar;
-Nunca reutilize as embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos, pois podem conter resíduos de produto;


A limpeza das embalagens traz benefícios em termos de:
-Economia - Uma embalagem não limpa/lavada pode conter até 5% de produto;
-Eficácia – Ao limpar/lavar as embalagens utiliza a totalidade do produto e ganha em eficácia no tratamento;
-Segurança – Uma embalagem bem limpa/lavada não contém resíduos, evitando assim o risco de intoxicações e outros acidentes.


Então o que fazer ????


(próximo artigo - reciclagem das embalagens dos fitofarmacêuticos)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Medronheiro em Penela

O medronheiro
...é um arbusto ou pequena árvore de folha persistente (existem folhas na sua copa durante todo o ano). Esta árvore pode atingir os 8 a 10 m de altura, embora nos tenham informado que normalmente não passa dos 5 metros. O medronheiro possui ramos erectos e copa arredondada, dotada de um tronco coberto por uma casca castanha ou vermelha, fissurada que se desprende nas árvores já mais antigas. As suas folhas são muito parecidas com as do loureiro e medem entre 4 a 11 cm de comprimento. As folhas, elípticas, apresentam uma cor cinzento - esverdeadas, não dentadas, de margens serradas, são brilhantes e enceradas. A parte superior da folha é mais escura e a inferior mais pálida. As flores são brancas com toques cor de rosa, são flores pequenas que surgem no Outono em cachos pendentes de até 20 flores, entre os frutos do ano anterior. Os frutos são uma baga redonda e verrugosa com aproximadamente 3 cm de diâmetro. Os seus frutos surgem nos raminhos verdes dando cor à árvore, uma vez que nascem amarelos e progressivamente vão tornando-se vermelhos. O Medronheiro desenvolve-se nos bosques, no mato e nas regiões rochosas, principalmente em solos ácidos, da Península Ibérica à Turquia. Os frutos, bagas vermelhas comestíveis são utilizados para fazer licores, aguardentes e conservas. Em Portugal cultiva-se como árvore de fruto e como árvore ornamental, já que quando está carregadinha de frutos e flores é uma árvore muito bonita.
Na zona de Penela abunda essencialmente a poente do rio Dueça, utilizado para fazer aguardente, mas também é uma fonte de alimento para a fauna existente. No concelho de Penela tem-se notado uma diminuição dos Medronheiros (morangueiros), devido à plantação de outras espécies mais rentáveis como o eucalipto, contribuindo para um desequilíbrio notório do meio biótico.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Home - O Mundo é a Nossa Casa

Home - O Mundo é a Nossa Casa
Em 200 mil anos na Terra, a Humanidade tem perturbado o equilíbrio do planeta, estabelecido por quase 4 biliões de anos de evolução. O preço a pagar é alto, mas é tarde demais para ser pessimista: a Humanidade tem apenas 10 anos para inverter esta tendência e tornar-se consciente da extensão total da destruição da Terra e alterar os seus modelos de consumo. Yann Arthus-Bertrand, o realizador, traz-nos imagens aéreas únicas de mais de 50 países para partilhando esperanças e receios num filme que lança a primeira pedra do edifício que, todos juntos, teremos de reconstruir.