quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ecocentros CM Ansião

Resíduos Sólidos Urbanos

A separação de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) deve ser cada vez mais encarada como um dever, no sentido de preservar o planeta, permitindo processos de reciclagem e reaproveitamento de resíduos. A rede de Eco-pontos do Concelho tem vindo a aumentar gradualmente e, actualmente, a recolha nos mesmos é efectuada de acordo com o mapa seguinte e nos dias indicados. Separe o lixo, ajude o Planeta.


(clique na image para ampliar)

ECOCENTRO
Local para onde são encaminhados os resíduos na image a localização no Parque Empresarial do Camporês


Um bom exemplo na recolha dos Monstros Domésticos, e Industriais não perigosos
(clique na image para ampliar)

Esperamos que a Câmara Municipal de Penela  siga o exemplo da CM de Ansião, aqui fica a sugestão.


Penela Ambiente
Joaquim Santos
(Estudante Lic. Ciências do Ambiente)


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Rabaçal " A Natureza ao Vivo"


Fauna
Para uma caracterização simples da diversidade faunística existente devemos referir em primeiro lugar as aves que, regra geral, são os animais selvagens mais fáceis de observar, salientando-se algumas aves de rapina (águia-d’asa-redonda e peneireiro de dorso malhado) bem como rapaces nocturnas (coruja das torres, coruja do mato, mocho galego e bufo-real).
Durante a Primavera destaca-se o canto característico do cuco, podendo observar-se também outras aves comuns como a gralha-preta, o gaio, o pica-pau verde e o pica-pau malhado. Com particular interesse cinegético temos a perdiz e a rola comum.
Relativamente aos mamíferos, existem alguns carnívoros de pequena e média dimensão como a raposa, a doninha, o texugo, a gineta e o saca-rabos. Como mamífero de grande porte existe o javali que, juntamente com o coelho bravo, apresenta igualmente elevado interesse cinegético. Nos insectos destacam-se alguns lepidópeteros (borboletas) pela sua beleza.
Flora
O monte Germanelo possui a cobertura vegetal típica das regiões cársicas. Esta paisagem é dominada por espécies lenhosas de pequeno porte como a roselha-grande, o sanganho mouro, o trovisco, a urze de vassouras, as arrudas e leguminosas como o tojo. De referir ainda as diversas plantas aromáticas de onde se destaca a erva de Stª Maria (tomilho) que dá o sabor peculiar ao famoso Queijo Rabaçal.

Os bosques existentes na actualidade são dominados pelo pinheiro bravo que foi introduzido pelo Homem. Encontram-se ainda esporádicos exemplares de azinheira e de carvalho cerquinho.
Nos matagais predominam os carrascos bem como outras espécies de arbustos, como o sanguinho das sebes, o medronheiro, o espinheiro, o jasmim silvestre ou o zambujeiro.
No estrato herbáceo encontra-se uma vegetação diversificada e muito interessante, destacando-se as numerosas espécies de orquídeas silvestres.






mapa de localização

A bacia hidrográfica do Rabaçal onde à 300 milhões de anos foi Mar com um ecossistema muito próprio.





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mapas de Poluição na Europa disponíveis em Tempo Real

Mapa de Poluição Europeu (image Coimbra)
(clique na image para ampliar)
O projecto de investigação Intamap, financiado pela União Europeia (UE), permite a consulta online e em tempo real dos mapas da poluição do ar, dos solos e da água. Essa informação possibilita uma resposta mais rápida e adequada aos problemas de poluição
Segundo o comunicado da Comissão Europeia (CE), este projecto permite conhecer a localização exacta das áreas poluídas, bem como de onde vem e para onde se dirige a poluição. Esta informação vai possibilitar conhecer o grau de poluição ou a sua origem, bem como uma imagem exacta da extensão do problema.
Investigadores da Áustria, Bélgica, Alemanha, Grécia, Países Baixos e Reino Unido participaram neste projecto, que recebeu cerca de 1,8 milhões de euros de financiamento da UE.
Sobre este projecto, Neelie Kroes, vice-presidente da CE para a Agenda Digital, afirmou que “os mapas de poluição em tempo real podem ser um instrumento de importância crucial para as autoridades públicas na identificação das fontes de poluição e na resolução do problema. Podem igualmente ajudar os cidadãos a evitar casos de poluição”.

Para aceder ao mapa clique na hiperligação,
http://www.eea.europa.eu/data-and-maps/explore-interactive-maps/eye-on-earth

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Óleos Alimentares e o Ambiente

A eliminação dos óleos alimentares nos dias de hoje oferece risco elevado para meio ambiente, uma vez que estes quando lançados pela rede de esgotos ou depositados em aterro, provocam impactes negativos elevados. Dados relativos ao nosso Pais, mostram que em cerca de 125 mil toneladas deste resíduo, apenas 3000 são recolhidas.

Relativamente ao óleo alimentar é possivel este ser utilizado para fabricar sabão, ou produção de combustivel para motores a diesel. Outra hipótese, é a sua reciclagem, a fim de se obter biodisel .
A utilização deste óleo em motores diesel oferece vantagens a nivel da qualidade do ar, sobretudo no que se refere à emissão de partículas,enxofre e nulidade no que se refere a dióxido de carbono. Mesmo quando os ésteres são usados em mistura com gasóleo, as emissões de partículas sofrem uma redução até aos 40%.Os ésteres contêm pouco enxofre (menos de 0,05% contra os 0,26% do gasóleo) e não possuem compostos aromáticos. Por outro lado, não contribuem para GEE, Além de que é alternativa em relação ao combustiveis fosseis. Salienta-se porém, que estes óleos ao resultarem da fritura de alimentos, não mantém as suas propriedades originais, dado que este sofre transformações: particulas em suspensão devido a restos de comida, em termos quimicos passam a ser polinsaturados devido ao aquecimento(acima de 180ºC).

Lembra-se o Eng. Rudolf Diesel que já em 1911 escreveu chamava a atenção para a utilização de óleo alimentar nos motores a diesel. Em 1900 numa Exposição em Paris, foi apresentado um pequeno motor a Diesel que trabalhava com óleo de amendoim e note-se que ninguem se deu conta de que assim se tratava.


Porém a utilização directa levanta alguns incovenientes, desde formação de depósitos nos injectores, entupimentos,desgaste devido aos ácidos livres, fumos,consumo superior, arranque menos favorecidos. Uma das alternativas colocadas foi usar ésteres resultantes da transesterificação dos óleos vegetais. O uso de ésteres apresenta algumas vantagens importantes, e testes provam que este pode ser usado directamente:

- Menor viscosidade

- Filtrabilidade a temperaturas baixas

- Maior índice de cetano (por vezes superior ao gasóleo)

- Arranque a frio mais facil

- Motores mais silenciosos

Já existem certificações de produtos para o uso de ésteres em algumas marcas de automóveis, sobretudo: Audi, Volskwagen, Peugeot, Mercedes, Volvo ,BMW, Ford e a Chrisler. Utilizando fracções de 10% de biodisel e 90% de gasóleo é possivel o uso directo em qualquer motor, sem que este tenha que ser sujeito a ajustes. Se as vantagens são tão evidentes, então porque não se rentabiliza esta medida, sobretudo nos centros urbanos, onde o trafego é intenso? Em termos económicos é importante criar um ambiente político económico favorável à adopção generalizada como substituto do gasóleo. Presentemente, o biodiesel é importado de Espanha, mas recorde-se que em tempos houve uma acção para aproveitamento do óleo de girassol plantado na região alentejana com a sua posterior transesterificação e utilização na frota de autocarros da Carris. O governo considerou inviável esta medida, dado que não contabilizou os subsidios associados à colheita, mas apenas ao preço da sua sementeira e colheita e preço final de óleo.

Se a reciclagem do óleo oferece vantagens ambientais, sociais e económicas, não seria justo promover a sua reciclagem? Se foi criado o petão, porque não criar o óleão? Porque não sensibilizar as pessoas e os restaurantes, como responsáveis dos resíduos que produzem a tratá-los de forma conveniente? Afinal para que serve a lei, se ela é ignorada por todos?
Curiosidade:
Já é possivel falar em reciclagem de garrafas de óleo, compostas essencialmente por PET, anteriormente colocadas no contentor municipal com destino final em aterro sanitário. A problemática associada a este tipo de residuos, dado o seu caracter fisico-quimico, já é ultrapassavel, pela sua reciclagem.

Deste modo, além de se reduzir os residuos depositados em aterro, aumentando o seu tempo de vida util, passa a produzir-se roupa, endredons ou isolamentos acusticos. Os plásticos são dos resíduos não dificeis de reciclar, com esta medida a taxa de reciclagem subirá em cerca de 7%. Quando estes são caracterizados pela composição elevada em gordura e elevado risco de contaminação, este problema toma dimensões maiores ainda, dado que a gordura não desaparecia na lavagem e impossibiltava o processo.
Este problema foi resolvido pelo equilibrio entre a quantidade de detergente e temperatura da lavagem.Deste modo, o produto obtido, possibilita gerar outros materiais compostos essencialmente por fibras texteis.
Agora, já se pode falar em reciclagem das garrafas de óleo alimentar, fazendo todo o sentido a sua deposição no ecoponto amarelo.

Autora do artigo : Silvia Chambel
fotografias ; google images

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pegada Ecológica Portuguesa está Acima da Média Mundial

Pegada ecológica portuguesa está acima da média mundial

WWF divulgou hoje o relatório “Planeta Vivo 2010”
Procura humana de recursos naturais está a atingir níveis nunca vistos

Portugal ocupa o trigésimo nono lugar no ranking de países com maiores impactos ambientais relativos ao consumo de recursos naturais. Apesar disso, a pegada ecológica portuguesa diminuiu face a 2005, revela o relatório “Planeta Vivo”, divulgado hoje pela "World Wildlife Fund" (WWF).
"A pegada ecológica per capita de Portugal em 2007 posiciona o país em trigésimo nono lugar", com 4,5 hectares, quando a pegada mundial é de 2,7 hectares, refere a organização de conservação da natureza.

A biocapacidade, indicador relacionado com a capacidade regenerativa do planeta para satisfazer as necessidades da humanidade, é em Portugal de 1,3 hectares por pessoa (ocupa o 85.º lugar entre 124 países) quando em 2005 era de 1,2 hectares. Assim, "Portugal está em défice ecológico”, pois a pegada ecológica, de 4,47 hectares por pessoa, excede o valor da biocapacidade.

"A pegada portuguesa diminuiu em relação a 2005 devido fundamentalmente a reduções da produção a nível nacional, que se traduziram em menores emissões de dióxido de carbono, resultando numa menor pegada de carbono", explica a organização.
Entre 2005 e 2007 existiu uma diminuição da pegada de carbono (que é de 47 por cento do total), da área de floresta, pasto e de construção, enquanto a componente agrícola manteve-se constante, tendo havido um aumento na componente de pesca.
Cada português consome, em média, 6203 litros por dia

Pegada Ecológica para 2007 dos grupos políticos OCDE, ANSA, BRIC e União Africana. No que respeita à pegada hídrica, os últimos dados apontam Portugal como um dos países do mundo (sexto, em 2008) com um valor mais elevado, ao atingir 6203 litros por dia e por habitante. A situação deve-se "à pouca eficiência do sector agrícola nacional, à dependência dos bens agrícolas importados, principalmente de Espanha, e às diferenças geográficas internas, com problemas de escassez de água a sul, em particular na bacia do Guadiana".
O relatório "Planeta Vivo 2010" refere que, em termos globais, o uso de serviços de ecossistemas de água doce "está actualmente para além dos níveis que podem ser sustentados". E as previsões sugerem que a pegada de água continue a aumentar em Portugal, como na maior parte do mundo, tendo como efeito a crescente fragmentação dos rios, a sobre-exploração dos recursos e poluição da água, a que se acrescem os impactos das alterações climáticas.
A WWF aconselha a Portugal a certificação florestal como forma de promover o aumento de áreas florestais "bem geridas", que possam "gerar serviços do ecossistema e produtos directos", referindo os exemplos da cortiça e da pasta de papel. A conservação da biodiversidade utilizando o conceito de áreas de alto valor de conservação e valorização dos serviços do ecossistema é igualmente apontada.
População mundial usa recursos naturais equivalentes a planeta e meio



Mapa mundo da biocapacidade disponível per capita em 2007 (clique para aumentar)O relatório bianual, produzido em colaboração com a "Zoological Society of London" e a "Global Footprint Network", utiliza o índice global planeta vivo para avaliar o estado de conservação de oito mil populações de mais de 2500 espécies. Foi concluído também que as populações estão a usar recursos naturais equivalentes a um planeta e meio, com um consumo “excessivo” e elevadas emissões de dióxido de carbono.
Segundo a WWF, “a procura humana de recursos naturais está a atingir níveis nunca vistos, rondando os 50 por cento acima do que a terra pode oferecer”. A pegada ecológica, um indicador que avalia a utilização da natureza pelas populações, mostra que a “pressão sobre os recursos naturais duplicou desde 1966" e que o Homem está a usar "o equivalente a 1,5 planetas" para suportar as suas actividades.

Pode consultar o relatório "Planeta Vivo 2010" aqui.

Fonte: Ciência Viva

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Curso Produção Florestal ETP Sicó Penela

Está a decorrrer na Escola Tecnológica e Profissional do Sicó um curso de Produção Florestal com a equivalência ao 9º ano
Foto: Modulo Prevenção Contra Incêndios

Joaquim Santos





quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Onda de Calor é a mais Grave do Milénio

Incêndios na Rússia a chegar a zonas radioactivas e Portugal com pouca qualidade do Ar


Imagem dos níveis de monóxido de carbono na Rússia. (Nasa Earth Observatory)


A Rússia encontra-se perante uma situação de bloqueio, a nível climatérico; ou seja, o anticiclone que se formou sobre o país mostra-se quase estacionário e, associado a massas de ar quente, torna-se favorável a fortes temperaturas, ar muito seco e a insolações. A situação tem sido excepcionalmente afectada pelos grandes incêndios que lavram desde Julho passado e que se aproximam de áreas contaminadas pela explosão da central nuclear de Chernobyl. O país já está de prevenção e teme a dispersão de partículas radioactivas.

Em Moscovo, verificam-se temperaturas muito acima da normalidade sazonal e a taxa de mortalidade diária já dobrou. Todos os dias morrem 360 a 380 pessoas; agora, a média está nos 700, segundo avançou o chefe do departamento de saúde de Moscovo a vários meios de comunicação. Foi decretado o estado de emergência nas florestas e parques da cidade de Ozersk, a região de Briansk e a fronteira da Bielorrússia e Ucrânia já estão a ser afectadas.

O fumo proveniente da vegetação incendiada emana grande quantidade de monóxido de carbono, micropartículas nocivas e deixa o índice de oxigénio do ar em baixa. As principais repercussões são dores de cabeça, irritação nos olhos, nariz e garganta, náuseas, problemas pulmonares e cardiovasculares. A exposição prolongada enfraquece o sistema imunológico.

A questão da possível libertação de elementos radioactivos requer medidas urgentes para proteger a população e territórios, mas ainda não são conhecidas situações catastróficas. Até agora, já foram reportados quase 550 incêndios florestais. Entretanto, o país foi brindado com alguma pluviosidade, mas não a suficiente.


Menos qualidade no ar.

Em Portugal, os incêndios que têm fustigado o país e as altas temperaturas estão, igualmente, a propiciar a existência no ar de mais partículas nocivas à saúde. No Porto, já se confirma – segundo disse o pneumologista António Jorge Ferreira, a uma rádio nacional – que a qualidade do ar diminuiu e os químicos resultantes das combustões, associados às altas temperaturas, podem desencadear uma série de patologias respiratórias.


Os especialistas recomendam, a quem tem mais dificuldades respiratórias, ficar mais tempo em casa. Os grupos de maior risco são os idosos, os doentes crónicos, sobretudo os com dificuldades respiratórias, e as crianças. A Autoridade Nacional de Protecção Civil regista hoje 58 incêndios activos, em oito distritos do país e as altas temperaturas mantêm-se, apesar de já haver previsão de começarem a baixar na próxima semana.

Fonte: Ciencia Viva

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Biocombustíveis

Os biocombustíveis são combustíveis líquidos ou gasosos, produzidos a partir da biomassa.Existem uma série de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem em "culturas energéticas", em que os mais comuns são o Biodiesel e o Bioetanol. O primeiro é obtido a partir de óleos orgânicos e o segundo é produzido a partir da fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose). Os biocombustíveis gasosos têm origem nos efluentes agro-pecuários/industriais e urbanos (lamas das estações de tratamento dos efluentes domésticos) e ainda nos aterros. É constituído por uma mistura de gases, em que o metano é o gás predominante, sendo esta mistura denominada por biogás.
Factores para a promoção dos biocombustíveis

– Excessiva dependência e custos energéticos, face às importações petrolíferas;
– Pressupostos de natureza ambiental;

– Possibilidade de efectuar culturas com fins não alimentares nas terras retiradas da produção por via dos condicionalismos impostos pela Política Agrícola Comum (PAC);
– Sector dos transportes com a maior cota de consumo final de energia;
– Introdução de cotas mínimas de biocombustíveis no gasóleo e gasolina fósseis, vinculadas pelo Decreto-Lei n.º 62/2006 de 21 de Março, que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/30/CE.

Biocombustíveis Líquidos Biodiesel


O Biodiesel é o produto de uma transformação química de um óleo ou gordura vegetal ou animal, por adição de um álcool simples (metanol ou etanol) na presença de um catalizador (sendo os mais comuns o hidróxido de sódio (NaOH) e o hidróxido de potássio (KOH)). Este processo de transformação química é denominado por transesterificação (figura 1), dado produzir ésteres metílicos ou etílicos (biodiesel) e glicerol (subproduto).


Figura nº 1 – Reacção de transesterificação de um óleo vegetal

De acordo com o ASTM standards, o Biodiesel pode ser definido como um mono-ester-alcalóide de ácidos gordos de cadeia longa, derivado de lípidos orgânicos renováveis, assim como de óleos vegetais e de gorduras animais, para utilização em motores diesel. O biodiesel pode ser misturado com o diesel mineral (gasóleo) em qualquer proporção, recebendo um atributo na sua designação, por exemplo B-20 corresponde a uma mistura de 20% biodiesel.


Na figura 2 poderá ver o diagrama de produção de biodiesel

Figura 2 - Diagrama de produção de biodiesel
Bioetanol



Figura 3 - Aspecto da Saccharomyces cerevisiae.

O bioetanol é obtido por fermentação de biomassa, ou seja, por um processo biológico anaeróbico que converte os açúcares em álcool. Este processo é feito maioritariamente por leveduras, em que a maior parte delas pertencem à espécie Saccharomyces cerevisiae (figura 3).
A produção de bioetanol baseia-se nos seguintes substratos:
- Plantas com elevado teor de açúcar (cana de açúcar, etc.)
- Plantas com elevado teor de amido (milho, batatas, cereal)
- Plantas celulósicas (madeira, palha)

As plantas com elevado teor em açúcar são favorecidas porque a solução inicial, pode ser gerada directamente através de esmagamento mecânico. A solução açucarada é fermentada e a seguir a água e o álcool são separados pelo processo de destilação. O álcool extraído pode ser utilizado em mistura com a gasolina em motores de ciclo Otto.

Na figura 4 poderá observar o diagrama de produção do bioetanol.


Figura nº 4 – Diagrama de produção de bioetanol

Biogás

O biogás é um gás combustível produzido a partir de biomassa e/ou da fracção biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível, ou gás de madeira.É constituído pela seguinte mistura de componentes:
– Metano (50 – 75 %);– Dióxido de carbono (20 - 45 %);– Ácido sulfídrico (H2S), cujo teor varia com o teor em sulfato do substrato;– Outros componentes vestigiais.
O biogás resulta da degradação biológica da matéria orgânica, por diversas espécies microbianas que funcionam em condições sintrópicas e simbióticas em anaerobiose.


O diagrama da figura 5 apresenta em traços gerais a produção de biogás. O diagrama da figura 5 apresenta em traços gerais a produção de biogás.


Fonte: Universidade dos Açores

terça-feira, 18 de maio de 2010

Novo logótipo da União Europeia para a Agricultura Biológica

Novo Logótipo para Agricultura Biológica
O logótipo da União Europeia para a agricultura biológica oferece aos consumidores a confiança sobre as origens e qualidades dos alimentos e bebidas, e a sua colocação em qualquer produto assegura o cumprimento do Regulamento comunitário para a agricultura biológica.
A partir de Julho de 2010, o logótipo biológico da UE será obrigatório para todos os produtos alimentares biológicos pré-embalados na União Europeia. É igualmente possível a utilização voluntária do logótipo em produtos biológicos não pré-embalados produzidos na União Europeia ou em qualquer produto biológico importado de países terceiros.
O logótipo, que é uma marca comercial registada comum, e o seu manual de instruções podem ser descarregados em todos os formatos gráficos abaixo indicados.


Agricultura Biológica
Se é um cidadão da União Europeia ou viveu na UE durante os últimos anos, concerteza que já esteve em contacto com algum aspecto da agricultura biológica e da sua cadeia de distribuição.
Já viu provavelmente a palavra “biológico” numa prateleira de frutas ou de legumes no seu supermercado ou num menu, ao lado da descrição de um saboroso bife num restaurante onde tenha ido". Talvez também tenha reparado no logótipo comunitário de modo de produção biológico, ou algo similar usado no seu país, numa garrafa de sumo de fruta ou embalages de ovos que tenha comprado."
Mas se calhar interrogou-se sobre o que significa o conceito de biológico em termos de produção alimentar e se é um sistema de confiança? Se sim, então prepare-se para encontrar as respostas às suas questões, começando pela mais básica: O que é a agricultura biológica?
Aqui poderá encontrar tudo sobre o sector biológico e a sua relação consigo, incluindo diversos factos sobre o modo de produção biológico:
Explorações agrícolas
Alimentos
Importações
Mercados
Caso tenha encontrado informações contraditórias sobre a agricultura biológica, pode agora esclarecer as suas dúvidas na secção verdadeiro ou falso onde algumas ideias falsas sobre a agricultura biológica e a cadeia de abastecimento de produtos de agricultura biológica são esclarecidas de uma vez por todas.
Agricultura biológica. Boa para a natureza, boa para si.

Exposição "Anfíbios" Figueira da Foz


2010 - Ano Internacional da Biodiversidade

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Materiais:

- "Biodiversidade é vida - Biodiversidade é a nossa vida" - versão pdf
- "Rede de escolas associadas da Unesco" - versão pdf
- "Actividades da Associação Almargem" - versão pdf
- “Ciência, Educação e Cultura; unidas pela Biodiversidade - propostas de actividades” parte 1 - versão pdf
- “Ciência, Educação e Cultura; unidas pela Biodiversidade - propostas de actividades” parte 2 - versão pdf

http://www.portugalbiodiversidade.org/

Concurso “Biodiversidade, uma alegre explosão de vida!”.

Concurso:
Pelo quarto ano consecutivo, a Associação CAIS e o Banco Espírito Santo voltam a convidar os amantes de fotografia a participar no Prémio de Fotografia REFLEX, este ano sob o tema “Biodiversidade, uma alegre explosão de vida!”.
A partir de hoje, todas as pessoas que partilhem o gosto pela fotografia e pela natureza poderão inscrever-se no site http://www.reflex.com.pt/

Registar numa imagem a visão positiva e construtiva da relação Homem - Natureza e captar a grandeza da Biodiversidade são os objectivos do REFLEX deste ano. A vida humana, a sucessão de estações, a vida nos mares, nos rios, o ar que respiramos, tudo depende deste capital natural: a Biodiversidade.

A fase de inscrições decorrerá até dia 2 de Julho, data após a qual as peças inscritas serão avaliadas. O final do concurso é marcado pela cerimónia inaugural da exposição Prémio de Fotografia REFLEX, no dia 16 de Setembro, onde serão revelados os vencedores.
As quatro melhores fotografias serão premiadas com o valor de 1000€, 600€, 400€ e 300€, respectivamente, e os seus autores receberão equipamento Epson e a assinatura da revista “O Mundo da Fotografia Digital”. As 30 fotografias finalistas serão, ainda, publicadas na edição de Setembro da Revista CAIS.
No ano de 2009, com o tema “Gerações”, o Prémio de Fotografia REFLEX contou com a inscrição de 730 fotografias, num total de 534 participantes.

Fonte: http://www.portugalbiodiversidade.org/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Exposição “Anfíbios: uma Pata na Água, outra na Terra”.

Jardim Botânico da Universidade do Porto, a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra”.

Até 15 de Maio (Sábado), estará patente na Casa Andersen, do Jardim Botânico da Universidade do Porto, a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra”.
Organizada pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO), a exposição pretende dar a conhecer, de forma lúdica e interactiva, o mundo dos sapos, rãs, relas, salamandras e tritões, e a forma como estes animais vivem entre o meio aquático e terrestre. É nesse sentido que a organização oferece aos visitantes a oportunidade de descobrir os anfíbios existentes em Portugal, onde habitam e as suas características. A par da divulgação da espécie, a exposição tem como objectivo “alertar para os problemas de um grupo bastante ameaçado, e divulgar uma parte da diversidade, que não é tão bem vista pela sociedade em geral”, refere José Teixeira, coordenador do evento e investigador do CIBIO. Assim, serão também abordadas as principais preocupações relacionadas com estes animais, como o seu desaparecimento e as principais ameaças que os anfíbios, não só de Portugal, mas de todo o mundo, estão a enfrentar. Serão também dados a conhecer os esforços que estão a ser feitos, no sentido de promover a conservação das espécies. Pode visitar a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra” até dia 15 deste mês, das 10h às 17 horas, na Casa Anderson, no Porto. Para mais informações, consulte o site da exposição, aqui.

Fonte: www.abcdoambiente.com/

Guia "Figueiró Ecológico" apresentado em Figueiró dos Vinhos

O Município de Figueiró dos Vinhos apresentou na III Semana da Floresta, o guia de gestão de resíduos sólidos urbanos "Figueiró Ecológico". Trata-se de uma iniciativa que se prende com a preocupação deste município com as questões do ambiente.
Neste guia é dada informação sobre o tratamento que se deve dar aos vários tipos de resíduos produzidos diariamente em todas as casas. A juntar à rede de recolha de embalagens (Ecopontos) que a Câmara já tem implementada, a novidade é a recolha de Pilhas, Rolhas de Cortiça, Óleo, Objectos Volumosos e Resíduos Verdes, que a partir de agora os munícipes figueiroenses também podem separar, uma vez que está já implementada uma rede de recolha destes tipos de materiais.
O guia "Figueiró Ecológico" dá uma ajuda disponibilizando informação sobre o modo de separação e os locais de depósito desses materiais incentivando boas práticas para a defesa do ambiente e motivar a população para fazer separação dos resíduos produzidos, possibilitando que sejam devidamente tratados e reciclados, reduzindo a quantidade de resíduos entregues no aterro. sanitário.

Faça aqui o Download do Guia Ecologico

fonte: .www.cm-figueirodosvinhos.pt/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Feira da Ciência e Tecnologia

Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade

Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade
ONU alerta para consequências do não cumprimento dos objectivos propostos na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
O objectivo estabelecido em 2002, na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo), para que até 2010 houvesse uma redução significativa da taxa de perda de biodiversidade a nível mundial, regional e nacional não foi cumprida.
Esta é a conclusão apresentada agora pela Organização das Nações Unidas (ONU) no seu terceiro relatório sobre a diversidade biológica.
O relatório «Perspectiva Mundial sobre a Diversidade Ecológica» (GBO-3) foi dado a conhecer ontem em Nairobi por Achim Steiner, director do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Sublinha-se aqui a falta de cumprimento por parte dos governos dos requisitos que garantam um desenvolvimento sustentável.
O conceito de «biodiversidade» definiu-se na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) como “a variedade de organismos vivos de qualquer origem, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, bem como os complexos ecológicos de que fazem parte. Isto inclui ainda a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e nos ecossistemas”.
A CDB é uma das três «Convenções do Rio» que surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Esta convenção entrou em vigor no final de 1993 com o objectivo de “promover a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios que derivassem da utilização dos seus recursos”.
Em 2002, em Joanesburgo, os governos comprometeram-se a promover até 2010 uma redução significativa do ritmo da perda de biodiversidade, bem como a contribuir para a redução da pobreza.
Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de biodiversidadeO relatório alerta para o incumprimento por parte dos governos e para as possíveis consequências se esta tendência não se inverter. Pode ler-se que “o fornecimento de alimentos, de medicamentos, de água potável, bem como a polinização das culturas e a protecção contra as catástrofes naturais estão ameaçados pela destruição da biodiversidade”.
“É necessário levar a cabo acções urgentes para reduzir as causas directas da perda de biodiversidade”, defende. Como medidas concretas para travar o processo, o GBO-3 propõe a “utilização de incentivos de mercado e o fim de subsídios perversos, a fim de minimizar o uso insustentável dos recursos”.
Afirma também que a planificação estratégica do uso da terra e das águas traz benefícios a longo prazo apesar dos custos económicos imediatos. O relatório adverte que “a incerteza científica sobre as ligações específicas entre a biodiversidade, o bem-estar humano e o funcionamento dos ecossistemas não deve ser uma desculpa para a falta de acção”.

Fonte: Ciência Viva

Louçainha recebe Bandeira Azul pelo 4º ano consecutivo

Em 2010, a Praia Fluvial da Louçainha consegue pelo 4º ano consecutivo obter o galardão de qualidade balnear de excelência, a Bandeira Azul, única praia fluvial no distrito.

Foram hoje anunciadas as 240 Praias e 14 Marinas com a Bandeira Azul, um número inédito que regista mais 14 zonas balneares do que o ano passado, com a entrada no Programa de 13 novas praias e a reentrada de 28. Este sucesso deve-se ao trabalho conjunto das entidades que, articuladamente, tornam possível a qualidade balnear de excelência de acordo com parâmetros cada vez mais exigentes.

A Bandeira Azul é atribuída, anualmente, às praias e aos portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental. Este galardão, símbolo de referência de qualidade ambiental que os portugueses reconhecem e valorizam, é o resultado de candidaturas que, para as praias, implicam o cumprimento voluntário de 23 critérios imperativos e quatro guia, (e dois não aplicáveis no nosso país).

A atribuição da Bandeira Azul a uma praia traduz o respeito por critérios de Qualidade da Água, de Informação e Educação Ambiental, de Gestão Ambiental e de Equipamentos e Segurança. Em relação aos portos de recreio, este galardão significa a observância de critérios referentes à Qualidade do Porto, à Gestão do Porto e Informação e à Educação Ambiental e Segurança. A verificação destes critérios é efectuada por um Júri Nacional constituído por 25 entidades do sector público e privado. O resultado desta análise é ainda objecto de escrutínio por parte de um Júri Internacional constituído por representantes de organismos internacionais do ambiente.Este galardão - Bandeira Azul – assume assim, uma incontornável importância para o concelho uma vez que é identificado como símbolo de garantia de qualidade e bem-estar.A qualidade da água, os bons acessos e os serviços prestados pelas infra-estruturas de apoio, a sensibilização ambiental, a limpeza das áreas envolventes são algumas das características valorizadas pela entidade que concedeu o galardão de qualidade à Praia Fluvial da Louçainha.

Miranda do Corvo adere ao Programa Fruta Escolar


Miranda do Corvo adere ao Programa Fruta Escolar

A Câmara Municipal aderiu e implementou já o programa “fruta escolar”. Com a implementação deste programa, mais de 500 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, passaram a ter a possibilidade de consumir fruta no período do lanche (manhã ou tarde).
Esta é uma medida do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, em parceria com os Ministérios da Educação e da Saúde e com as câmaras municipais. Os municípios e os agrupamentos desempenham um papel fundamental.
A fruta é distribuída duas vezes por semana em cada escola do 1.º ciclo do Concelho. Pretende-se com esta iniciativa aumentar o consumo de fruta entre os mais jovens, como forma de promover uma alimentação mais saudável.
A distribuição de fruta pelas escolas do concelho e gestão de todo o processo está a cargo da Câmara Municipal.
Nas oito distribuições mensais, a fruta é intercalada entre maçã e pêra e serão distribuídas também clementinas, duas vezes por mês.
Para além da entrega de fruta, este programa prevê ainda a implementação de medidas de acompanhamento por parte dos Agrupamentos, em colaboração com o Município, nomeadamente lúdicas e pedagógicas, com vista a reforçar a importância do consumo de fruta e as suas vantagens entre as crianças

Conferência Aquanostra traz Ministra do Ambiente a Oliveira do Hospital



Conferência Aquanostra traz ministra do Ambiente a Oliveira do Hospital
Individualidades ligadas aos sectores da Água e do Ambiente vão participar na quarta Conferência Aquanostra que se vai realizar na Casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

União Europeia quer limitar velocidade nos carros comerciais


A União Europeia está a estudar a possibilidade de introduzir limitadores de velocidade nos veículos comerciais. De acordo com um relatório da União Europeia, os veículos comerciais devem estar equipados com limitadores de velocidade para evitar que ultrapassem os 120 km/h de modo a reduzir a sinistralidade e emissões de dióxido de carbono.

O documento revelou que “uma solução para resolver o problema (emissão de dióxido de carbono) seria ter limitadores de velocidade obrigatórios para os veículos comerciais ligeiros” visto que os veículos “são quase exclusivamente usados para fins comerciais e não precisam de exceder os 120 km/h".

A Comissão Europeia pretende reduzir as emissões para 175 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilómetro até 2013.

"Ciência em Movimento ETPSicó de Penela"




"Coimbra está com a Biodiversidade"


"Coimbra está com a Biodiversidade" a realizar no próximo dia 22 de Maio,Dia Internacional da Biodiversidade, no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Workshop de borboletas" e "Plantas Aromáticas e Medicinais Alvaiázere"


Com o objectivo de dar a conhecer e identificar as espécies que integram a biodiversidade, ao nível da fauna e da flora, do concelho de Alvaiázere, o Município vai promover nos dias 15 e 16 de Maio, um campo de iniciação à investigação científica “Plantas Aromáticas e Medicinais” e nos dias 26 e 27 de Junho um “Workshop de Borboletas”.

Filhos de Darwin sofriam de problemas de genéticos

Consanguinidade devido a casamento com prima responsável pela morte de três dos seus dez filhos

Uma equipa de investigadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, e da Universidade de Santiago de Compostela, em Espanha, constataram geneticamente que os altos índices de doenças e mortalidade entre os filhos de Charles Darwin se deveu a consanguinidade, já que o pai do evolucionismo foi casado com a sua prima Emma Wedgwood.Ironicamente, Darwin foi o pioneiro a comprovar cientificamente os efeitos prejudiciais da consanguinidade, a partir de experiencias em plantas.

Segundo o catedrático em genética da Universidade de Santiago de Compostela, Gonzalo Álvarez, Darwin interrogava-se se os seus filhos poderiam ter problemas biológicos devido ao seu casamento com a familiar.

Álvarez recorda que o autor do livro «A origem das espécies» teve dez filhos e que três morreram antes dos dez anos, uma com tuberculose e outro de escarlatina.

“Concluímos que as suspeitas de Darwin, de que o matrimónio com a sua prima foi um inconveniente do ponto de vista biológico, tinham fundamento”, relatou o cientista espanhol.

O estudo, publicado na BioScience, realizou-se através de uma genealogia extensiva de Darwin, onde se calculou o quociente de consanguinidade e, além disto, estudaram a mortalidade infantil até aos dez anos de 25 famílias vinculadas a Darwin e a Wedgwood.

Com todos os dados cruzados, os cientistas concluíram que, neste caso, a maior consanguinidade estava relacionada com a maior mortalidade infantil. “Descobrimos que aquelas famílias com maior grau de consanguinidade tinham maior mortalidade de crianças até aos dez anos”, confirmou Álvarez.

Cromossomas copiados
Mais concretamente, o catedrático explica que a consanguinidade dos filhos de Darwin era “relativamente alta, à volta de seis por cento”. Isto quer dizer que essa percentagem do genoma era hemozigótico (a sequência de um cromossoma é exactamente igual à sequência do cromossoma homologo), o que produz efeitos prejudiciais, tal como está provado através de estudos em várias espécies.A conclusão do estudo de Darwin também coincide com os dados actuais, que garantem que os filhos de primos e irmãos têm, em média, uma mortalidade maior até aos dez anos (aproximadamente quatro por cento). No entanto, há também casos de crianças, filhas de matrimónios familiares, que vivem sem qualquer tipo de problema.

Além disto, há dados científicos que demonstram que estas crianças têm uma maior susceptibilidade para contrais doenças infecciosas, como a tubérculos, o que encaixa com a causa de morte de uma das filhas de Darwin.
Fonte "Ciência Viva"


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia da Terra 2010 centra-se nas Alterações Climáticas


Dia da Terra 2010

No 40º aniversário do Dia da Terra, o tema central das comemorações são as Alterações Climáticas, que são perspectivadas como a maior ameaça ao Ambiente até à data, mas também como uma oportunidade única para se adoptar um modo de vida mais sustentável através da criação de uma economia “verde”.
O Dia da Terra foi celebrado pela primeira vez a 22 de Abril de 1970 por iniciativa de um senador americano que escolheu esse dia para uma acção de âmbito nacional de reconhecimento cívico da importância do Ambiente e da necessidade de incluir a resolução da crise ambiental na agenda política do país.
Desde então comemora-se a anualmente o aniversário da data a nível internacional, tendo sido criada a "Earth Day Network" que organiza as acções e actividades de celebração e que conta com parceiros em 190 países.
Em 2010 celebra-se o 40º aniversário da criação do Dia Terra e as comemorações centram-se num tema chave na actualidade ambiental – As Alterações Climáticas -que se apresentam simultaneamente como a maior ameaça ao Ambiente até à data e uma oportunidade única para adoptar um modo de vida mais sustentável através da criação de uma economia “verde”.
Assim, a “Earth Day Network” pretende que o dia 22 de Abril de 2010 seja um ponto de viragem com a intensificação das políticas de combate às Alterações Climáticas, promoção da eficiência energética, potenciação das energias renováveis e criação de empregos “verdes”.

Fontes:



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

45 Dicas para Construir uma Casa mais Sustentável

45 Dicas para construir uma casa mais sustentável
- Selecção do local
- Locais pouco expostos ao vento, em particular aos ventos no Inverno
- Locais com protecção natural contra o vento, como encostas ou conjuntos de árvores
- Terrenos não sombreados por outros edifícios
- Ruas com pouco trânsito automóvel
- Locais com acesso a transportes públicos
- Perto do local de trabalho, podendo assim poupar no uso do automóvel
- Perto de comércio local
- Integração no local
- Utilizar pavimentação exterior que possibilite a fácil infiltração e drenagem da água
- Manter os espaços verdes para permitir a evapotranspiração do solo
- Evitar o uso de pavimentos betuminosos
- Escolher plantas e árvores que se integrem no local
- Desenho da casa
- Orientar a casa com a fachada maior a Sul
- As divisões com a maior utilização orientadas a Sul
- As janelas sombreadas pelo exterior, a Sul e principalmente a Poente
- Janelas pequenas viradas a Norte
- Evitar grandes áreas de janelas
- Uma boa iluminação natural em todas as divisões da casa
- Janelas em paredes opostas da casa para permitirem ventilação transversal
- Construção da casa
- Prefira materiais de origem local, como pedras e outros
- Materiais de origem reciclada
- Materiais certificados ambientalmente
- Materiais que possam ser renováveis
- Não se esqueça que os materiais têm um tempo de vida limitado e que terão um dia de ser substituídos, opte por soluções de fácil renovação
- Madeiras de origem certificada, geralmente com origem em florestas controladas
- Isolamento térmico adequado à região
- Caixilharias e vidro que promovam a redução da transmissão de calor e frio
- Caixilharias que permitam ventilarem a casa facilmente
- Isolamento junto ao solo com materiais que não apodreçam com a humidade
- Cores claras na fachada e cobertura
- Evitar tintas no interior que emitam COV’s (compostos orgânicos voláteis)
- Equipamentos
- Lâmpadas de baixo consumo
- Candeeiros com regulação da intensidade de luz
- Sensores de movimento em zonas comuns do prédio
- Electrodomésticos de baixo consumo energético e de água
- Aquecimento com equipamentos que utilizam materiais renováveis, como a madeira ou derivados da madeira (biomassa, pelletes)
- Arrefecimento com ventoinhas de tecto e/ou equipamentos energeticamente eficientes
- Torneiras em que possa ser regulada a quantidade do fluxo de água
- Torneiras termostáticas, i.e. com escolha da temperatura desejada
- Autoclismos com capacidade entre 4 a 6 litros
- Cisternas para aproveitamento de águas pluviais para a rega dos espaços verdes
- Energias renováveis
- Colectores solares térmicos para aquecimento de águas
- Colectores solares fotovoltaicos para micro-produção de electricidade
- Míni-turbinas eólicas para micro-produção de electricidade
Resíduos
- Contentores ou depósitos com separação de resíduos domésticos
- Contentores com aproveitamento de resíduos orgânicos na produção de adubo para os espaços verdes

fonte:EcoArkitekt