terça-feira, 23 de setembro de 2008

Praias Interditadas em Figueiró dos Vinhos e Penela


O Delegado Regional de Saúde Pública do Centro decretou a interdição das praias fluviais de Ana de Aviz (Figueiró dos Vinhos) e Louçainhas (Penela), numa medida cautelar depois de uma “avaliação ao risco” após terem sido detectadas salmonelas.


Fonte: Correio da Manhã, 20 de Setembro de 2008


sexta-feira, 25 de julho de 2008


Agricultura Biológica

Agricultura biológica
Os alimentos orgânicos ou biológicos são cultivados sem o uso de fertilizantes sintéticos, pesticidas, herbicidas ou fungicidas. A agricultura biológica, de um modo geral, respeita o ambiente no seu todo. Os eco-produtos são potenciadores de uma vida mais saudável pelas suas qualidades nutricionais e isenção de resíduos tóxicos. De há algum tempo para cá tem-se registado uma crescente procura de produtos que actualmente designamos de ecológicos, biológicos ou eco-produtos, por privilegiarem o ambiente e potenciarem uma vida saudável.Há poucos anos atrás não se pensava em tal coisa. Mas a sociedade alterou-se e com ela o ambiente que nos rodeia. O Mundo cresceu e adoptou um estilo de vida egocêntrico em que se privilegiam o conforto, a abundância e a celeridade de qualquer serviço ou bem. Com isto é sobejamente conhecida a degenerescência da qualidade ambiental e dos materiais que esse mesmo ambiente nos pode oferecer. Assiste-se a um decréscimo das práticas tradicionais. Na sociedade actual pratica-se a agricultura intensiva para tentar fazer face à concorrência do mercado competitivo. Existem por isso alguns obstáculos de índole económico-social à implementação rigorosa da agricultura biológica. Embora os apoios financeiros estatais à agricultura biológica sejam cada vez maiores, são ainda insuficientes, levando os agricultores a perderem rendimentos e com isso, muitas vezes, a desanimar por dificuldades de subsistência inerentes a estas situações. Na base da obtenção de um produto de agricultura biológica estão vários pressupostos e critérios de extrema importância. Tais critérios privilegiam a preservação da natureza sob todas as suas vertentes. A agricultura biológica deve ter em atenção que o "fabrico" do produto não envolva um consumo exagerado de matérias-primas não renováveis, até que minimizem a quantidade de matérias necessárias à sua produção e verifiquem se estes podem ser reciclados, reutilizados ou reconvertidos. O produto não deve envolver no seu processo de fabrico grandes quantidades de energia, optimiza-se o produto no plano energético. O agricultor e o comerciante, ao exporem estes produtos no mercado, deverão reduzir o mais possível a embalagem, utilizando embalagens normalizadas, produzidas com materiais que requeiram uma quantidade mínima de energia e que permitam múltiplas finalidades. Deverá ser evitada a utilização de substâncias que sejam nocivas para o ambiente, bem como se devem procurar substitutos para elas. Além disto, devem ser tidos em consideração os aspectos ecológicos na escolha de materiais e equipamentos, e ao mesmo tempo visar a sua normalização, de modo a reduzir o número de peças utilizadas. No que se refere à maquinaria necessária à prática agrícola devem desenvolver-se produtos de maior longevidade, quer a nível funcional, quer a nível estético, e de mais fácil reparação e manutenção. Actualmente a agricultura biológica é praticada em quintas biológicas e também por particulares. Segundo a AGROBIO, a composição de produtos hortícolas biológicos comparativamente com produtos fertilizados com adubos químicos apresenta:+ 18% de potássio+ 18% de proteínas+ 77% de ferro+ 10% de cálcio+ 13% de fósforo.

Recolha de Embalagens Subiu 22%

Sociedade Ponto Verde recolheu 245 mil toneladas destes resíduos
Recolha de embalagens subiu 22 por cento no primeiro semestre de 2008
23.07.2008 -"PÚBLICO"

No primeiro semestre deste ano, a Sociedade Ponto Verde recolheu 245 mil toneladas de resíduos de embalagens, mais 44.503 toneladas do que no mesmo período no ano passado, um valor que significa um aumento de 22 por cento.O papel/cartão foi o material mais recolhido, com 115.398 toneladas (contra as 88.942 do período homólogo), seguido do vidro, com 74.299 toneladas (contra as 66.642). O plástico foi o material que registou maior aumento na recolha, com 26.826 toneladas (contra as 13.227).Com tendência decrescente surgem o metal – dos 16.635 recolhidos em 2007 passou-se para apenas 16.507 (queda de 0,7 por cento) – e a madeira – de 16.016 caiu para 12.935 toneladas (queda de 19,2 por cento).Segundo a Sociedade Ponto Verde, em 2007 registou-se um aumento de retomas na ordem das 94 mil toneladas em relação a 2006, acabando o ano com 464 mil toneladas retomadas.Actualmente, o Sistema Ponto Verde abrange 99,7 por cento da população portuguesa, 99,3 por cento do território nacional e 97,4 por cento dos concelhos. No ano passado, 63 por cento dos lares portugueses separavam resíduos para a reciclagem.Todos os anos, cada cidadão europeu deita fora em média 3,5 toneladas de resíduos sólidos urbanos. No total, a União Europeia produz anualmente 1,3 mil milhões de toneladas de lixo. Mais de metade (67 por cento) acaba queimado ou em aterros.A Directiva Quadro dos Resíduos está a ser revista e a 16 de Junho foi aprovada pelo Parlamento Europeu. Esta revisão fixa novas metas: em 2020 cada Estado membro deve reciclar 50 por cento dos resíduos sólidos urbanos e 70 por cento dos resíduos de construção e demolições.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Novas Regras para Demoliçoes de Edifícios


Decreto-lei DL 46/2008

Decreto-lei dos RCD entra em vigor em Junho - DL 46/2008

O Decreto-Lei n.º 46/2008, que regula a gestão de resíduos de construção e demolição (RCD), foi publicado em Diário da República, quatro meses depois da sua aprovação em Conselho de Ministros. O diploma entra em vigor em Junho, 90 dias após a data de publicação.
A nova legislação vem criar condições para a aplicação, inclusive na fase de projecto, de medidas de prevenção da produção de RCD e da sua perigosidade, aliando a utilização das melhores tecnologias disponíveis à utilização de materiais com melhor potencial de reutilização e reciclagem. Como forma de condicionar a deposição de RCD em aterro estabelece-se uma triagem prévia, e uma taxa para os resíduos inertes depositados em aterro de dois euros por tonelada.
Esta cadeia de responsabilidade, que engloba quer os donos da obra e os empreiteiros, quer as câmaras municipais, ficará sujeita a um regime de contra-ordenações, classificadas como muito graves, graves e leves. As coimas e sanções acessórias estão apenas relacionadas com contra-ordenações graves e muito graves, incluindo-se neste último rol o abandono e a descarga de RCD em local não licenciado ou autorizado para o efeito.
Com o objectivo de simplificar procedimentos, ficam dispensados de licenciamento as operações de gestão de resíduos realizadas na própria obra e a utilização de solos e rochas não contendo substâncias perigosas, derivados da actividade de construção, na recuperação ambiental e paisagística de explorações mineiras e de pedreiras ou na cobertura de aterros destinados a resíduos.
Os materiais que não seja possível reutilizar e que constituam RCD são obrigatoriamente objecto de triagem em obra com vista ao seu encaminhamento, por fluxos e fileiras de materiais, para reciclagem ou outras formas de valorização. Nos casos em que não possa ser efectuada a triagem dos RCD na obra ou em local afecto à mesma, o respectivo produtor é responsável pelo seu encaminhamento para operador de gestão licenciado.
Fonte: "Diário da República"

domingo, 4 de maio de 2008

Ecocentros ou Pontos de Recolha?

Será que se existisse um Ecocentro em Penela, os residentes fora da vila iriam deslocar-se a esse ecocentro? É que as preocupações ambientais não passam apenas pelos "grandes centros" mas também pelos pontos mais afastados como sejam os meios mais rurais.
Num concelho constituido em grande parte por população envelhecida, parece-me importante a existência de pontos de recolha nas sedes de freguesia, de forma a que todos possam ter acesso a este sistema, responsabilizando também as próprias juntas de freguesia.
Fica a sugestão ... e aguardo os vossos comentários a mais esta ideia.

terça-feira, 29 de abril de 2008

"Porquê Preservar o Ambiente"


Actualmente o lixo, que todos nós produzimos, tornou-se um problema ao qual é urgente responder. Abandoná-lo originaria a degradação do ambiente, transformando-se rapidamente num foco de propagação de doenças. Colocá-lo num aterro sanitário é uma das opções, mas de âmbito limitado. Reciclar tornou-se a palavra chave para resolver este problema. E o primeiro passo é o desenvolvimento da nossa própria consciência ambientalista, no sentido da urgente necessidade de preservar o nosso planeta. Vamos aprender que reciclar é reaproveitar e concluiremos que é importante fazer a separação dos vários resíduos, que compõem o nosso lixo.
Finalmente descobriremos que do vidro velho nascerá vidro novo e do plástico velho nascerá plástico novo... pois quase tudo pode ser reciclado. E o que é que se ganha com tudo isto?
- Consumiremos menos recursos naturais, assim como reduziremos os índices de poluição no ar, na água e nos solos. Isto é preservar o ambiente e é a garantia, num futuro próximo, da qualidade de vida para as gerações vindouras.