quinta-feira, 20 de maio de 2010

Biocombustíveis

Os biocombustíveis são combustíveis líquidos ou gasosos, produzidos a partir da biomassa.Existem uma série de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem em "culturas energéticas", em que os mais comuns são o Biodiesel e o Bioetanol. O primeiro é obtido a partir de óleos orgânicos e o segundo é produzido a partir da fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose). Os biocombustíveis gasosos têm origem nos efluentes agro-pecuários/industriais e urbanos (lamas das estações de tratamento dos efluentes domésticos) e ainda nos aterros. É constituído por uma mistura de gases, em que o metano é o gás predominante, sendo esta mistura denominada por biogás.
Factores para a promoção dos biocombustíveis

– Excessiva dependência e custos energéticos, face às importações petrolíferas;
– Pressupostos de natureza ambiental;

– Possibilidade de efectuar culturas com fins não alimentares nas terras retiradas da produção por via dos condicionalismos impostos pela Política Agrícola Comum (PAC);
– Sector dos transportes com a maior cota de consumo final de energia;
– Introdução de cotas mínimas de biocombustíveis no gasóleo e gasolina fósseis, vinculadas pelo Decreto-Lei n.º 62/2006 de 21 de Março, que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/30/CE.

Biocombustíveis Líquidos Biodiesel


O Biodiesel é o produto de uma transformação química de um óleo ou gordura vegetal ou animal, por adição de um álcool simples (metanol ou etanol) na presença de um catalizador (sendo os mais comuns o hidróxido de sódio (NaOH) e o hidróxido de potássio (KOH)). Este processo de transformação química é denominado por transesterificação (figura 1), dado produzir ésteres metílicos ou etílicos (biodiesel) e glicerol (subproduto).


Figura nº 1 – Reacção de transesterificação de um óleo vegetal

De acordo com o ASTM standards, o Biodiesel pode ser definido como um mono-ester-alcalóide de ácidos gordos de cadeia longa, derivado de lípidos orgânicos renováveis, assim como de óleos vegetais e de gorduras animais, para utilização em motores diesel. O biodiesel pode ser misturado com o diesel mineral (gasóleo) em qualquer proporção, recebendo um atributo na sua designação, por exemplo B-20 corresponde a uma mistura de 20% biodiesel.


Na figura 2 poderá ver o diagrama de produção de biodiesel

Figura 2 - Diagrama de produção de biodiesel
Bioetanol



Figura 3 - Aspecto da Saccharomyces cerevisiae.

O bioetanol é obtido por fermentação de biomassa, ou seja, por um processo biológico anaeróbico que converte os açúcares em álcool. Este processo é feito maioritariamente por leveduras, em que a maior parte delas pertencem à espécie Saccharomyces cerevisiae (figura 3).
A produção de bioetanol baseia-se nos seguintes substratos:
- Plantas com elevado teor de açúcar (cana de açúcar, etc.)
- Plantas com elevado teor de amido (milho, batatas, cereal)
- Plantas celulósicas (madeira, palha)

As plantas com elevado teor em açúcar são favorecidas porque a solução inicial, pode ser gerada directamente através de esmagamento mecânico. A solução açucarada é fermentada e a seguir a água e o álcool são separados pelo processo de destilação. O álcool extraído pode ser utilizado em mistura com a gasolina em motores de ciclo Otto.

Na figura 4 poderá observar o diagrama de produção do bioetanol.


Figura nº 4 – Diagrama de produção de bioetanol

Biogás

O biogás é um gás combustível produzido a partir de biomassa e/ou da fracção biodegradável de resíduos, que pode ser purificado até à qualidade do gás natural, para utilização como biocombustível, ou gás de madeira.É constituído pela seguinte mistura de componentes:
– Metano (50 – 75 %);– Dióxido de carbono (20 - 45 %);– Ácido sulfídrico (H2S), cujo teor varia com o teor em sulfato do substrato;– Outros componentes vestigiais.
O biogás resulta da degradação biológica da matéria orgânica, por diversas espécies microbianas que funcionam em condições sintrópicas e simbióticas em anaerobiose.


O diagrama da figura 5 apresenta em traços gerais a produção de biogás. O diagrama da figura 5 apresenta em traços gerais a produção de biogás.


Fonte: Universidade dos Açores

terça-feira, 18 de maio de 2010

Novo logótipo da União Europeia para a Agricultura Biológica

Novo Logótipo para Agricultura Biológica
O logótipo da União Europeia para a agricultura biológica oferece aos consumidores a confiança sobre as origens e qualidades dos alimentos e bebidas, e a sua colocação em qualquer produto assegura o cumprimento do Regulamento comunitário para a agricultura biológica.
A partir de Julho de 2010, o logótipo biológico da UE será obrigatório para todos os produtos alimentares biológicos pré-embalados na União Europeia. É igualmente possível a utilização voluntária do logótipo em produtos biológicos não pré-embalados produzidos na União Europeia ou em qualquer produto biológico importado de países terceiros.
O logótipo, que é uma marca comercial registada comum, e o seu manual de instruções podem ser descarregados em todos os formatos gráficos abaixo indicados.


Agricultura Biológica
Se é um cidadão da União Europeia ou viveu na UE durante os últimos anos, concerteza que já esteve em contacto com algum aspecto da agricultura biológica e da sua cadeia de distribuição.
Já viu provavelmente a palavra “biológico” numa prateleira de frutas ou de legumes no seu supermercado ou num menu, ao lado da descrição de um saboroso bife num restaurante onde tenha ido". Talvez também tenha reparado no logótipo comunitário de modo de produção biológico, ou algo similar usado no seu país, numa garrafa de sumo de fruta ou embalages de ovos que tenha comprado."
Mas se calhar interrogou-se sobre o que significa o conceito de biológico em termos de produção alimentar e se é um sistema de confiança? Se sim, então prepare-se para encontrar as respostas às suas questões, começando pela mais básica: O que é a agricultura biológica?
Aqui poderá encontrar tudo sobre o sector biológico e a sua relação consigo, incluindo diversos factos sobre o modo de produção biológico:
Explorações agrícolas
Alimentos
Importações
Mercados
Caso tenha encontrado informações contraditórias sobre a agricultura biológica, pode agora esclarecer as suas dúvidas na secção verdadeiro ou falso onde algumas ideias falsas sobre a agricultura biológica e a cadeia de abastecimento de produtos de agricultura biológica são esclarecidas de uma vez por todas.
Agricultura biológica. Boa para a natureza, boa para si.

Exposição "Anfíbios" Figueira da Foz


2010 - Ano Internacional da Biodiversidade

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Materiais:

- "Biodiversidade é vida - Biodiversidade é a nossa vida" - versão pdf
- "Rede de escolas associadas da Unesco" - versão pdf
- "Actividades da Associação Almargem" - versão pdf
- “Ciência, Educação e Cultura; unidas pela Biodiversidade - propostas de actividades” parte 1 - versão pdf
- “Ciência, Educação e Cultura; unidas pela Biodiversidade - propostas de actividades” parte 2 - versão pdf

http://www.portugalbiodiversidade.org/

Concurso “Biodiversidade, uma alegre explosão de vida!”.

Concurso:
Pelo quarto ano consecutivo, a Associação CAIS e o Banco Espírito Santo voltam a convidar os amantes de fotografia a participar no Prémio de Fotografia REFLEX, este ano sob o tema “Biodiversidade, uma alegre explosão de vida!”.
A partir de hoje, todas as pessoas que partilhem o gosto pela fotografia e pela natureza poderão inscrever-se no site http://www.reflex.com.pt/

Registar numa imagem a visão positiva e construtiva da relação Homem - Natureza e captar a grandeza da Biodiversidade são os objectivos do REFLEX deste ano. A vida humana, a sucessão de estações, a vida nos mares, nos rios, o ar que respiramos, tudo depende deste capital natural: a Biodiversidade.

A fase de inscrições decorrerá até dia 2 de Julho, data após a qual as peças inscritas serão avaliadas. O final do concurso é marcado pela cerimónia inaugural da exposição Prémio de Fotografia REFLEX, no dia 16 de Setembro, onde serão revelados os vencedores.
As quatro melhores fotografias serão premiadas com o valor de 1000€, 600€, 400€ e 300€, respectivamente, e os seus autores receberão equipamento Epson e a assinatura da revista “O Mundo da Fotografia Digital”. As 30 fotografias finalistas serão, ainda, publicadas na edição de Setembro da Revista CAIS.
No ano de 2009, com o tema “Gerações”, o Prémio de Fotografia REFLEX contou com a inscrição de 730 fotografias, num total de 534 participantes.

Fonte: http://www.portugalbiodiversidade.org/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Exposição “Anfíbios: uma Pata na Água, outra na Terra”.

Jardim Botânico da Universidade do Porto, a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra”.

Até 15 de Maio (Sábado), estará patente na Casa Andersen, do Jardim Botânico da Universidade do Porto, a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra”.
Organizada pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO), a exposição pretende dar a conhecer, de forma lúdica e interactiva, o mundo dos sapos, rãs, relas, salamandras e tritões, e a forma como estes animais vivem entre o meio aquático e terrestre. É nesse sentido que a organização oferece aos visitantes a oportunidade de descobrir os anfíbios existentes em Portugal, onde habitam e as suas características. A par da divulgação da espécie, a exposição tem como objectivo “alertar para os problemas de um grupo bastante ameaçado, e divulgar uma parte da diversidade, que não é tão bem vista pela sociedade em geral”, refere José Teixeira, coordenador do evento e investigador do CIBIO. Assim, serão também abordadas as principais preocupações relacionadas com estes animais, como o seu desaparecimento e as principais ameaças que os anfíbios, não só de Portugal, mas de todo o mundo, estão a enfrentar. Serão também dados a conhecer os esforços que estão a ser feitos, no sentido de promover a conservação das espécies. Pode visitar a exposição “Anfíbios: uma pata na água, outra na terra” até dia 15 deste mês, das 10h às 17 horas, na Casa Anderson, no Porto. Para mais informações, consulte o site da exposição, aqui.

Fonte: www.abcdoambiente.com/

Guia "Figueiró Ecológico" apresentado em Figueiró dos Vinhos

O Município de Figueiró dos Vinhos apresentou na III Semana da Floresta, o guia de gestão de resíduos sólidos urbanos "Figueiró Ecológico". Trata-se de uma iniciativa que se prende com a preocupação deste município com as questões do ambiente.
Neste guia é dada informação sobre o tratamento que se deve dar aos vários tipos de resíduos produzidos diariamente em todas as casas. A juntar à rede de recolha de embalagens (Ecopontos) que a Câmara já tem implementada, a novidade é a recolha de Pilhas, Rolhas de Cortiça, Óleo, Objectos Volumosos e Resíduos Verdes, que a partir de agora os munícipes figueiroenses também podem separar, uma vez que está já implementada uma rede de recolha destes tipos de materiais.
O guia "Figueiró Ecológico" dá uma ajuda disponibilizando informação sobre o modo de separação e os locais de depósito desses materiais incentivando boas práticas para a defesa do ambiente e motivar a população para fazer separação dos resíduos produzidos, possibilitando que sejam devidamente tratados e reciclados, reduzindo a quantidade de resíduos entregues no aterro. sanitário.

Faça aqui o Download do Guia Ecologico

fonte: .www.cm-figueirodosvinhos.pt/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Feira da Ciência e Tecnologia

Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade

Governos não conseguiram travar perda de biodiversidade
ONU alerta para consequências do não cumprimento dos objectivos propostos na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
O objectivo estabelecido em 2002, na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Joanesburgo), para que até 2010 houvesse uma redução significativa da taxa de perda de biodiversidade a nível mundial, regional e nacional não foi cumprida.
Esta é a conclusão apresentada agora pela Organização das Nações Unidas (ONU) no seu terceiro relatório sobre a diversidade biológica.
O relatório «Perspectiva Mundial sobre a Diversidade Ecológica» (GBO-3) foi dado a conhecer ontem em Nairobi por Achim Steiner, director do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Sublinha-se aqui a falta de cumprimento por parte dos governos dos requisitos que garantam um desenvolvimento sustentável.
O conceito de «biodiversidade» definiu-se na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) como “a variedade de organismos vivos de qualquer origem, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos, bem como os complexos ecológicos de que fazem parte. Isto inclui ainda a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e nos ecossistemas”.
A CDB é uma das três «Convenções do Rio» que surgiram na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Esta convenção entrou em vigor no final de 1993 com o objectivo de “promover a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a participação justa e equitativa nos benefícios que derivassem da utilização dos seus recursos”.
Em 2002, em Joanesburgo, os governos comprometeram-se a promover até 2010 uma redução significativa do ritmo da perda de biodiversidade, bem como a contribuir para a redução da pobreza.
Numerosos recursos estão ameaçados devido à perda de biodiversidadeO relatório alerta para o incumprimento por parte dos governos e para as possíveis consequências se esta tendência não se inverter. Pode ler-se que “o fornecimento de alimentos, de medicamentos, de água potável, bem como a polinização das culturas e a protecção contra as catástrofes naturais estão ameaçados pela destruição da biodiversidade”.
“É necessário levar a cabo acções urgentes para reduzir as causas directas da perda de biodiversidade”, defende. Como medidas concretas para travar o processo, o GBO-3 propõe a “utilização de incentivos de mercado e o fim de subsídios perversos, a fim de minimizar o uso insustentável dos recursos”.
Afirma também que a planificação estratégica do uso da terra e das águas traz benefícios a longo prazo apesar dos custos económicos imediatos. O relatório adverte que “a incerteza científica sobre as ligações específicas entre a biodiversidade, o bem-estar humano e o funcionamento dos ecossistemas não deve ser uma desculpa para a falta de acção”.

Fonte: Ciência Viva

Louçainha recebe Bandeira Azul pelo 4º ano consecutivo

Em 2010, a Praia Fluvial da Louçainha consegue pelo 4º ano consecutivo obter o galardão de qualidade balnear de excelência, a Bandeira Azul, única praia fluvial no distrito.

Foram hoje anunciadas as 240 Praias e 14 Marinas com a Bandeira Azul, um número inédito que regista mais 14 zonas balneares do que o ano passado, com a entrada no Programa de 13 novas praias e a reentrada de 28. Este sucesso deve-se ao trabalho conjunto das entidades que, articuladamente, tornam possível a qualidade balnear de excelência de acordo com parâmetros cada vez mais exigentes.

A Bandeira Azul é atribuída, anualmente, às praias e aos portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental. Este galardão, símbolo de referência de qualidade ambiental que os portugueses reconhecem e valorizam, é o resultado de candidaturas que, para as praias, implicam o cumprimento voluntário de 23 critérios imperativos e quatro guia, (e dois não aplicáveis no nosso país).

A atribuição da Bandeira Azul a uma praia traduz o respeito por critérios de Qualidade da Água, de Informação e Educação Ambiental, de Gestão Ambiental e de Equipamentos e Segurança. Em relação aos portos de recreio, este galardão significa a observância de critérios referentes à Qualidade do Porto, à Gestão do Porto e Informação e à Educação Ambiental e Segurança. A verificação destes critérios é efectuada por um Júri Nacional constituído por 25 entidades do sector público e privado. O resultado desta análise é ainda objecto de escrutínio por parte de um Júri Internacional constituído por representantes de organismos internacionais do ambiente.Este galardão - Bandeira Azul – assume assim, uma incontornável importância para o concelho uma vez que é identificado como símbolo de garantia de qualidade e bem-estar.A qualidade da água, os bons acessos e os serviços prestados pelas infra-estruturas de apoio, a sensibilização ambiental, a limpeza das áreas envolventes são algumas das características valorizadas pela entidade que concedeu o galardão de qualidade à Praia Fluvial da Louçainha.

Miranda do Corvo adere ao Programa Fruta Escolar


Miranda do Corvo adere ao Programa Fruta Escolar

A Câmara Municipal aderiu e implementou já o programa “fruta escolar”. Com a implementação deste programa, mais de 500 alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, passaram a ter a possibilidade de consumir fruta no período do lanche (manhã ou tarde).
Esta é uma medida do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, em parceria com os Ministérios da Educação e da Saúde e com as câmaras municipais. Os municípios e os agrupamentos desempenham um papel fundamental.
A fruta é distribuída duas vezes por semana em cada escola do 1.º ciclo do Concelho. Pretende-se com esta iniciativa aumentar o consumo de fruta entre os mais jovens, como forma de promover uma alimentação mais saudável.
A distribuição de fruta pelas escolas do concelho e gestão de todo o processo está a cargo da Câmara Municipal.
Nas oito distribuições mensais, a fruta é intercalada entre maçã e pêra e serão distribuídas também clementinas, duas vezes por mês.
Para além da entrega de fruta, este programa prevê ainda a implementação de medidas de acompanhamento por parte dos Agrupamentos, em colaboração com o Município, nomeadamente lúdicas e pedagógicas, com vista a reforçar a importância do consumo de fruta e as suas vantagens entre as crianças

Conferência Aquanostra traz Ministra do Ambiente a Oliveira do Hospital



Conferência Aquanostra traz ministra do Ambiente a Oliveira do Hospital
Individualidades ligadas aos sectores da Água e do Ambiente vão participar na quarta Conferência Aquanostra que se vai realizar na Casa da Cultura César Oliveira, em Oliveira do Hospital.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

União Europeia quer limitar velocidade nos carros comerciais


A União Europeia está a estudar a possibilidade de introduzir limitadores de velocidade nos veículos comerciais. De acordo com um relatório da União Europeia, os veículos comerciais devem estar equipados com limitadores de velocidade para evitar que ultrapassem os 120 km/h de modo a reduzir a sinistralidade e emissões de dióxido de carbono.

O documento revelou que “uma solução para resolver o problema (emissão de dióxido de carbono) seria ter limitadores de velocidade obrigatórios para os veículos comerciais ligeiros” visto que os veículos “são quase exclusivamente usados para fins comerciais e não precisam de exceder os 120 km/h".

A Comissão Europeia pretende reduzir as emissões para 175 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilómetro até 2013.

"Ciência em Movimento ETPSicó de Penela"




"Coimbra está com a Biodiversidade"


"Coimbra está com a Biodiversidade" a realizar no próximo dia 22 de Maio,Dia Internacional da Biodiversidade, no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"Workshop de borboletas" e "Plantas Aromáticas e Medicinais Alvaiázere"


Com o objectivo de dar a conhecer e identificar as espécies que integram a biodiversidade, ao nível da fauna e da flora, do concelho de Alvaiázere, o Município vai promover nos dias 15 e 16 de Maio, um campo de iniciação à investigação científica “Plantas Aromáticas e Medicinais” e nos dias 26 e 27 de Junho um “Workshop de Borboletas”.

Filhos de Darwin sofriam de problemas de genéticos

Consanguinidade devido a casamento com prima responsável pela morte de três dos seus dez filhos

Uma equipa de investigadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, e da Universidade de Santiago de Compostela, em Espanha, constataram geneticamente que os altos índices de doenças e mortalidade entre os filhos de Charles Darwin se deveu a consanguinidade, já que o pai do evolucionismo foi casado com a sua prima Emma Wedgwood.Ironicamente, Darwin foi o pioneiro a comprovar cientificamente os efeitos prejudiciais da consanguinidade, a partir de experiencias em plantas.

Segundo o catedrático em genética da Universidade de Santiago de Compostela, Gonzalo Álvarez, Darwin interrogava-se se os seus filhos poderiam ter problemas biológicos devido ao seu casamento com a familiar.

Álvarez recorda que o autor do livro «A origem das espécies» teve dez filhos e que três morreram antes dos dez anos, uma com tuberculose e outro de escarlatina.

“Concluímos que as suspeitas de Darwin, de que o matrimónio com a sua prima foi um inconveniente do ponto de vista biológico, tinham fundamento”, relatou o cientista espanhol.

O estudo, publicado na BioScience, realizou-se através de uma genealogia extensiva de Darwin, onde se calculou o quociente de consanguinidade e, além disto, estudaram a mortalidade infantil até aos dez anos de 25 famílias vinculadas a Darwin e a Wedgwood.

Com todos os dados cruzados, os cientistas concluíram que, neste caso, a maior consanguinidade estava relacionada com a maior mortalidade infantil. “Descobrimos que aquelas famílias com maior grau de consanguinidade tinham maior mortalidade de crianças até aos dez anos”, confirmou Álvarez.

Cromossomas copiados
Mais concretamente, o catedrático explica que a consanguinidade dos filhos de Darwin era “relativamente alta, à volta de seis por cento”. Isto quer dizer que essa percentagem do genoma era hemozigótico (a sequência de um cromossoma é exactamente igual à sequência do cromossoma homologo), o que produz efeitos prejudiciais, tal como está provado através de estudos em várias espécies.A conclusão do estudo de Darwin também coincide com os dados actuais, que garantem que os filhos de primos e irmãos têm, em média, uma mortalidade maior até aos dez anos (aproximadamente quatro por cento). No entanto, há também casos de crianças, filhas de matrimónios familiares, que vivem sem qualquer tipo de problema.

Além disto, há dados científicos que demonstram que estas crianças têm uma maior susceptibilidade para contrais doenças infecciosas, como a tubérculos, o que encaixa com a causa de morte de uma das filhas de Darwin.
Fonte "Ciência Viva"